A libra esterlina começou a se recuperar de uma baixa recente em relação ao dólar norte-americano, apoiada pelos números inesperadamente positivos das vendas no varejo do Reino Unido. Depois de cair para uma baixa de 1,2974 no início da semana, a moeda se recuperou, sendo negociada atualmente em torno de 1,3036. Os fortes dados de varejo sugerem resiliência na economia do Reino Unido. No entanto, os sentimentos do mercado são atenuados pelas preocupações com possíveis cortes nas taxas de juros do Banco da Inglaterra, já que a inflação cai abaixo da META de 2%.
A perspectiva para o GBP/USD indica uma tendência geral de alta, mas a cautela continua sendo garantida. O par de moedas deve ultrapassar a alta recente de 1,3102, alcançada em 15 de outubro, para mudar a dinâmica de forma decisiva em favor dos compradores. Caso não consiga romper essa resistência, a pressão de venda pode persistir, com os investidores céticos quanto à capacidade da libra de manter o impulso de alta. O desempenho recente mostrou uma inclinação de baixa, indicada pelo Índice de Força Relativa (RSI), que, apesar de se mover para cima, ainda não se estabilizou em território neutro.
Se a libra conseguir ultrapassar o limite de 1,3102, poderá encontrar resistência adicional na média móvel de 50 dias, localizada em 1,3129. Uma quebra bem-sucedida desse nível pode fazer com que a taxa de câmbio se aproxime do pico de 4 de outubro, em 1,3175, com a barreira psicológica de 1,3200 também à vista. Por outro lado, um preço de fechamento abaixo de 1,3100 poderia desencadear novas pressões de baixa. Nesse cenário, o suporte imediato seria encontrado no nível 1,3000, com suporte adicional na baixa recente de 1,2974 e na média móvel de 100 dias em 1,2957, seguida pela marca de 1,2900.