Uma investigação recente levantou preocupações de que elementos do ecossistema Cosmos podem ter sido desenvolvidos por agentes norte-coreanos, o que pode chamar a atenção do FBI. Essa especulação gira em torno do Cosmos Liquid Staking Module (LSM), que pode ter vínculos com desenvolvedores ligados à Coreia do Norte, gerando especulações entre os investidores. O envolvimento de agentes norte-coreanos poderia implicar em conexões com o famoso Lazarus Group, conhecido por orquestrar crimes cibernéticos consideráveis no espaço das criptomoedas, incluindo o grande ataque de US$ 600 milhões à ponte Ronin.
O cofundador da Cosmos reconheceu que a equipe de desenvolvimento não tinha conhecimento de nenhuma participação de desenvolvedores norte-coreanos. Após as alarmantes revelações, os esforços estão sendo rapidamente coordenados para aprimorar as auditorias de segurança. A comunidade também está explorando maneiras de eliminar totalmente a dependência do LSM a fim de proteger o ecossistema contra possíveis ameaças.
Especialistas em finanças descentralizadas expressaram preocupação com o fato de que a possível presença de algum código malicioso de agentes norte-coreanos poderia introduzir vulnerabilidades no sistema, como backdoors ocultos, criando caminhos para acesso não autorizado. A urgência de auditorias abrangentes de código foi enfatizada, especialmente à luz dos riscos associados ao LSM.
O Lazarus Group, que surgiu em 2009, é famoso por suas extensas operações de hacking, tendo roubado mais de US$ 3 bilhões em criptoativos até 2023. Embora as alegações sobre as conexões norte-coreanas permaneçam especulativas, a mera possibilidade ressalta a necessidade de vigilância e medidas robustas de segurança cibernética.
Para responder a essas preocupações, duas auditorias abrangentes estão programadas para ocorrer em breve. Após a investigação, uma equipe principal de desenvolvedores do Cosmos propôs uma “remoção em fases” do LSM, com o objetivo de substituí-lo por uma estrutura nova e mais segura. Esse novo sistema não apenas aprimoraria a governança, mas também separaria a tomada de decisões da produção de blocos, permitindo maior supervisão e segurança dentro da rede Cosmos.
