Hoje é um dia peculiar, marcado tanto pelo Dia da Posse quanto pelo Dia de Martin Luther King Jr., um feriado federal que paralisa os mercados financeiros dos EUA. À medida que o novo presidente se prepara para assumir o comando, estima-se um alto volume de ordens executivas visando diversas prioridades, incluindo a segurança nas fronteiras e tarifas. Há dúvidas em relação ao ritmo de implementação dessas tarifas, se aproximadamente 25% serão realizadas de imediato, antes de serem gradualmente reduzidas, ou se começarão com uma porcentagem menor e aumentarão gradualmente para agilizar as negociações.
O comportamento do mercado indica um posicionsamento dos traders apostando em uma possível imposição de um cenário de tarifas mais moderado, com uma previsão de cerca de 10 a 15%, afetando os principais parceiros comerciais. Essa expectativa tem impulsionado significativamente o dólar americano, implicando em uma possível realização de lucros do mercado caso as tarifas iniciais forem menores do que o previsto. Por outro lado, uma postura tarifária mais rígida desde o início poderia acarretar uma recuperação contínua do dólar.
As tendências recentes de negociação indicam que o dólar americano parecer estar perdendo força. O índice do dólar registrou sua primeira queda semanal desde o início de dezembro, refletindo um leve declínio nas negociações overnight. Atualmente, o índice está testando um suporte importante em 108,95 e, caso perca esse nível, poderá desencadear uma correção nos ganhos recentes do dólar. O posicionamento de compra otimista e a alta precificação do dólar sugerem um mercado no limite. Caso as novas declarações sobre as tarifas se mantenham ambíguas ou caso as medidas iniciais forem consideradas brandas, há uma grande probabilidade de um recuo perceptível no valor da moeda norte-americana.
Diante do desenrolar desses acontecimentos, os investidores estarão atentos às ações do governo e quaisquer impactos na dinâmica do comércio global.
