Ao passo que Donald Trump se prepara para iniciar seu mandato como o 47º presidente dos Estados Unidos, apareceram discussões sobre a criação de uma reserva estratégica que focaria em criptomoedas domésticas em vez de Bitcoin . Relatórios indicam que Trump pode estar disposto a fazer a criação de uma reserva que priorize criptomoedas como USD Coin (USDC), Solana ( SOL ) e XRP ( XRP ), potencialmente deixando de lado a Bitcoin , atualmente a criptomoeda mais proeminente por capitalização de mercado.
A ideia de uma reserva estratégica nacional para criptomoedas ganhou força após conversas recentes entre Trump e executivos da Ripple. Essa troca aumentou a especulação sobre uma mudança na abordagem do governo em relação aos ativos digitais, destacando uma possível mudança da Bitcoin para as outras criptos.
O conceito de uma reserva nacional de Bitcoin ganhou um destaque considerável em julho de 2024 durante uma conferência em Nashville, Tennessee, onde Trump prometeu não liquidar os ativos de Bitcoin do governo. Ele preparou planos para criar uma reserva nacional estratégica de Bitcoin . Isso foi logo complementado pela senadora Cynthia Lummis, que apresentou um projeto de lei com o objetivo de permitir que o Tesouro dos EUA adquirisse uma quantidade substancial de Bitcoin , construindo uma reserva de um milhão de BTC ao longo de 20 anos.
Nesse cenário cada vez em maior evolução, alguns membros da comunidade cripto expressaram fortes objeções à ideia de elevar as altcoins acima da Bitcoin . Os críticos argumentam que essa medida poderia minar a credibilidade das políticas de criptomoeda dos EUA. Também foram levantadas preocupações com relação à volatilidade associada às essas moedas alternativas, principalmente em condições de mercado em baixa. Muitos no ramo acreditam que seria prudente que o governo dos EUA avaliasse primeiro as ramificações da integração da Bitcoin às reservas nacionais antes de explorar outras criptomoedas mais arriscadas. Há um consenso geral de que as blockchains públicas, independentemente de suas fundações, não devem ser classificadas como ativos exclusivamente americanos, pois operam em escala global.
