Foram diuvlgados os dados mais recentes sobre a inflação da Suécia, mostrando um crescimento mais lento do que o esperado. O Índice de Preços ao Consumidor com taxa de juros fixa (CPIF) teve um aumento de 1,5%, enquanto o núcleo da inflação, retirando os custos de energia, caiu de 2,4% para 2,1% em dezembro. Esses dados demonstram uma desaceleração nas pressões inflacionárias, podendo influenciar as decisões de política monetária em um futuro breve.
Diante disso, os analistas preveem que o banco central sueco, o Riksbank, diminuirá as taxas de juros para 2,0%. As expectativas apontam para que isso ocorra por meio de duas reduções consecutivas de 25 pontos-base, programadas para o final de janeiro e meados de março. O sentimento do mercado parece estar alinhado com essa perspectiva, demonstrando um impacto mínimo sobre o valor da coroa sueca durante esse período de ajuste.
As tendências recentes demonstram uma diminuição considerável na volatilidade histórica de três meses da taxa de câmbio EUR/SEK, chegando ao seu menor nível desde 2021. Essa redução é enxergada como benéfica para o Riksbank, que deverá permitir que o par de moedas fique em torno de 11,50. Ao mesmo tempo, existe a possibilidade de que o banco central sinalize uma recuperação no valor da coroa, já que a estabilidade da moeda é mantida.
A perspectiva econômica mais favorável da Suécia, quando comparada com a da zona do euro, da suporte à noção de que o Riksbank talvez não precise realizar cortes substanciais nas taxas, mesmo que as tensões comerciais cresçam. Essa perspectiva sustenta a previsão de que a taxa de câmbio EUR/SEK permaneça estável ou até caia um pouco, provavelmente ficando dentro da faixa de 11,30 a 11,50 ao longo do ano.