A Bybit, uma das principais corretoras de criptos, aprimorou seus serviços ao disponibilizar seus dados de liquidação por meio de sua interface de programação de apps (API). Essa melhoria permite um fluxo mais ágil de informações, evoluindo de um limite anterior de uma mensagem por símbolo por segundo para uma taxa de entrega impressionante a cada 500 milissegundos.
O CEO da empresa destacou que as limitações anteriores da API levaram a uma subnotificação significativa dos números de liquidação, que não refletiam com exatidão a magnitude das atividades do mercado. Um exemplo marcante de volatilidade ocorreu no início de fevereiro, quando as preocupações com a possibilidade de conflito comercial global resultaram na liquidação impressionante de mais de US$ 2,24 bilhões envolvendo aproximadamente 730.000 traders. Desse total, a Bybit foi responsável por aproximadamente US$ 333 milhões em liquidações. O CEO enfatizou que os números reais da Bybit indicavam liquidações próximas a US$ 2,1 bilhões em um único dia, com as liquidações totais do setor estimadas em cerca de US$ 10 bilhões.
Em um esforço para promover a transparência no setor de criptos, a Bybit realizou procedimentos para disponibilizar publicamente todos os dados de liquidação, atendendo aos pedidos da comunidade de criptomoedas por maior abertura. Porém, nem todas as demandas da comunidade foram atendidas; a Bybit enfrentou críticas por sua decisão de não listar o token Pi Network, que tem ganhado popularidade. Esse token, que atraiu grande atenção e esforços de mineração liderados pela comunidade, foi sinalizado pela Bybit por conta dos avisos regulatórios sobre sua legitimidade.
Inicialmente operando como uma corretora de derivativos em Cingapura, a Bybit mudou sua sede para Dubai enquanto expandia seus serviços para negociação à vista. Apesar de sua forte presença global, a corretora passou desafios regulatórios, resultando na suspensão de suas operações na Malásia e na Índia. Em uma lado mais positivo, a Bybit conseguiu recentemente ter seu nome removido de uma lista negra regulatória na França e está ativamente buscando se adequar às regulamentações europeias de criptos.
