Christine Lagarde, a Presidente do Banco Central Europeu, deu indícios que o argumento para uma diminuição da taxa de juros na próxima semana continua forte. O mercado e suas expectativas estão tendendo para tanto cortes nas taxas tanto na próxima semana quanto em março, apesar das divisões internas no Conselho, particularmente entre seus membros mais hawkish, que dão a sugestão de que a próxima decisão possa ser mais moderada do que totalmente dovish. Notavelmente, alguns membros do Conselho, como Holzmann, defendem o adiamento de novos cortes.
O BCE condiciona a velocidade e o momento dos ajuste das taxas à evolução dos próximos dados econômicos. A presidente do BCE afirma que as suas ações de política monetária não estão atrasadas e acredita que o rumo das taxas de juros é direta. Enquanto isso, o presidente do Bundesbank fez a requisição ao próximo governo alemão que pense novamente sobre as atuais restrições fiscais para dar maior facilidade aos investimentos nos setores de infraestrutura e energia.
Na França, foi observada uma pequena melhora na confiança dos empresários no final de 2024, com o índice batendo em 95. Por outro lado, as vendas no varejo canadense apresentaram resultados muito fracos em novembro, atribuídos principalmente que os consumidores provavelmente adiaram seus gastos na esperança de uma queda temporária do imposto sobre vendas programada para dezembro. O núcleo das vendas no varejo no Canadá sofreu uma queda de 0,7% em novembro.
Os dados do Statistics Canada revelaram um aumento de 1,6% nas vendas no varejo em dezembro. Paralelo a isso, os números da inflação canadense também mostraram uma queda, com a inflação geral na casa dos 1,8% e a inflação básica indo para 2,5%. É esperado que o Banco do Canadá diminua sua taxa de juros em 25 pontos-base, chegando aos 3,0%, em sua próxima reunião. Na Noruega, o Banco Central manteve sua taxa de juros estável nos 4,50%, mas sugeriu uma provável queda em março. Por outro lado, o Japão relatou um aumento na inflação geral de preços ao consumidor para 3,6% em dezembro, com o núcleo da inflação crescendo para 3,0%.
