A presidente da Ripple, Monica Long, confirmou que a stablecoin da empresa, Ripple USD (RLUSD), está prestes a ser lançada nas principais corretoras de criptomoedas. Em declarações recentes, ela destacou o compromisso da Ripple em expandir a acessibilidade da RLUSD, indicando que anúncios sobre novas listagens estão a caminho. Apesar de não confimar plataformas específicas, espera-se que a RLUSD esteja disponível nas principais corretoras, como a Coinbase.
Lançada em 17 de dezembro, a RLUSD, stablecoin atrelada ao dólar americano, já possui uma capitalização de mercado em torno de US$ 71,8 milhões. Grande parte do volume de negociação ocorre na corretora Bullish, com os pares RLUSD/USD Coin (USDC) e XRP ( XRP )/RLUSD concentrando mais de 76% da atividade de negociação total. A corretora descentralizada Sologenic também apresenta volumes de negociação significativos no par XRP /RLUSD, mas representa uma fatia menor do mercado.
O setor de pagamentos em constante crescimento da Ripple, que supostamente dobrou no último ano, impulsiona significativamente a demanda por RLUSD, posicionando-o como um componente fundamental de sua estratégia de expansão. O mercado de stablecoin é beneficiado por grandes expectativas no setor, supostamente aumentando 55% em um ano, com uma avaliação de US$ 206,17 bilhões. A Tether (USDT) continua a dominar o espaço, com 66% de participação no mercado.
Long também sugeriu que a XRP pode estar próximo de ter seu próprio fundo negociado em bolsa (ETF), seguindo os passos da Bitcoin e da Ethereum . Diversas empresas, como a WisdomTree e a Bitwise, solicitaram aprovações de ETFs de XRP , e Long acredita que as recentes mudanças na administração podem acelerar esses processos de solicitações.
A parceria entre a Ripple e a Chainlink representa o compromisso com o aprimoramento da funcionalidade da RLUSD e visa integrar feeds de preços confiáveis tanto nas carteiras de Ethereum quanto nas de XRP . Com essa iniciativa, a Ripple busca garantir dados precisos de preços, apoiar aplicativos financeiros descentralizados e minimizar os riscos associados à manipulação de preços.