O recente anúncio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA sobre novas sanções à Rússia chamou bastante atenção. Essas sanções têm como alvo bancos que eram beneficiados por isenções em transações de energia. Após o anúncio, o rublo russo sofreu uma pressão considerável, refletindo preocupações mais amplas sobre a estabilidade financeira do país. A lista de sanções incluiu cerca de cinquenta bancos com vínculos com a rede financeira global, juntamente com quinze funcionários.
Os analistas observam essas medidas como uma mudança estratégica do atual governo dos EUA, que visa reforçar as políticas alinhadas com sua posição ideológica. As sanções coincidem com a intensificação dos conflitos na região e a introdução de novas tecnologias militares, especialmente sistemas avançados de mísseis no campo de batalha. Esse esforço coordenado indica a intenção de solidificar a resposta às ações da Rússia e, ao mesmo tempo, capitalizar a dinâmica geopolítica atual.
As sanções não resultaram em uma depreciação significativa do rublo em relação ao dólar americano e ao euro no curto prazo. Essa falta de reação pode ser devido às restrições aos fluxos de capital em moedas fortes, que limitam a resposta dessa taxas às notícias externas ou às mudanças na política monetária doméstica. No entanto, foi observada uma queda notável no rublo na última semana, impulsionada por algumas conexões remanescentes por meio do comércio de energia e commodities.
Embora o desempenho do rublo frente ao dólar possa não revelar muito, ; aos fortes ganhos do dólar em relação às moedas dos mercados emergentes, a tendência de alta do par EUR/RUB nos mostra uma visão mais clara da depreciação do rublo desde meados de novembro. Essa dinâmica complexa, influenciada por sanções, desenvolvimentos militares e flutuações cambiais, evidencia a crescente pressão sobre a economia russa.