A The Open Network (TON), uma plataforma de blockchain vinculada ao Telegram, está passando por uma reestruturação a fim de aprimorar sua descentralização. Em 1º de novembro, uma nova estrutura de governança conhecida como Society DAO foi apresentada pela Fundação TON. Essa estrutura foi projetada para capacitar a comunidade e melhorar a transparência e a autonomia dentro do ecossistema.
A Society DAO conta com quatro membros fundadores: TON Core, TON Society, Wallet in Telegram e o recém-criado grupo de desenvolvedores, TON Studio. A iniciativa tem como objetivo superar os desafios inerentes à descentralização, incluindo o acesso equitativo a recursos e a promoção de ambientes competitivos e colaborativos. De acordo com os representantes da fundação, essas metas são cruciais para a construção de um ecossistema sustentável e resiliente.
Em seu anúncio, a Fundação TON sinalizou a necessidade de mitigar os riscos da centralização dentro da comunidade TON. A dependência de capital e recursos da fundação criou vulnerabilidades, ressaltando o risco de um único ponto de falha. Para solucionar esse problema, a fundação propõe o acesso ao capital de código aberto e o gerenciamento transparente de recursos. Um componente fundamental dessa estratégia é o Modelo Comunitário, que permite que membros da comunidade a ter o poder de decisão novamente, assim, indivíduos experientes da comunidade poder definir de forma colaborativa visões, metas e estratégias que se alinham ao crescimento mais amplo da TON.
Paralelamente, a Wallet in Telegram, membro fundador da Society DAO, está introduzindo uma atualização significativa para aprimorar seus recursos de carteira. A plataforma irá unificar seus recursos de carteira de custódia existentes com a TON Space, que oferece uma opção de autocustódia desde seu lançamento beta em setembro de 2023. Com mais de 100 milhões de usuários, a TON Space visa se tornar um recurso essencial para aqueles que buscam o gerenciamento independente de seus criptoativos.
As próximas mudanças permitirão que a ampla base de usuários do Telegram acesse as opções de custódia e autocustódia sem intercorrências, facilitando a autonomia do usuário no gerenciamento de ativos digitais. Essa iniciativa não apenas fortalece a experiência do usuário, mas também prepara o terreno para uma adoção mais ampla de soluções financeiras descentralizadas.