Os dados preliminares do Índice Gerentes de Compras (PMI) da zona do euro em fevereiro apresentaram resultados mistos, resultando em um leve declínio do euro durante as negociações europeias. Os últimos dados sugerem que os índices de Serviços e Composto da França não corresponderam às expectativas, assim como os dados de Serviços da Alemanha. Essa decepção contribuiu para um desempenho geral mais fraco das métricas da zona do euro. No entanto, em uma nota mais positiva, os dados do setor industrial tanto da Alemanha quanto da França ficaram acima das projeções, resultando em um leve impulso do índice do setor industrial da zona do euro para 47,3.
Os indicadores gerais apontam para um cenário econômico mais ameno, enfatizando que o Banco Central Europeu (BCE) pode adotar novas medidas de flexibilização no futuro próximo. Com o ímpeto do crescimento demonstrando um ritmo mais lento, os analistas acreditam que o BCE pode optar por estímulos adicionais para apoiar a economia, o que poderia afetar ainda mais a dinâmica do comércio do euro.
Os padrões de negociação recentes indicam que as tentativas do euro de ganhar força perto do nível 1,05 encontraram resistência. Os indicadores técnicos apontam para uma possível reversão, visto que o euro apresentou dificuldades em manter-se acima de 1,0505. No curto prazo, a moeda pode estar prestes a testar os níveis de suporte na faixa de 1,0410 a 1,0415, alinhados com a baixa observada na quarta-feira. A perspectiva continua sendo de cautela, considerando os sinais fracos de momentum visíveis tanto nos osciladores de curto prazo quanto nos diários, indicando uma provável volatilidade limitada nos próximos dias para a moeda.
No geral, os dados mistos do PMI sinalizam desafios subjacentes para a economia da zona do euro, enquanto também estimulam especulações sobre as futuras medidas políticas do BCE para aliviar as pressões econômicas.