O Dow Jones Industrial Average registrou uma queda expressiva de 150 pontos na sexta-feira, fechando em 41.200. O clima de apreensão entre os investidores aumentou diante das crescentes tensões geopolíticas, especialmente com as negociações comerciais iminentes entre os Estados Unidos e a China, agendadas para acontecer na Suíça. Acredita-se que essas discussões sejam apenas preliminares, e as autoridades de ambos os países indicaram que um acordo mais amplo pode levar meses até ser alcançado.
Em uma recente publicação nas redes sociais, o presidente dos EUA sinalizou a possibilidade de diminuir as tarifas existentes sobre as importações chinesas de 145% para 80%. Apesar de ser uma redução expressiva, tal ajuste pode ter impacto limitado, já que ambos os patamares de tarifas permanecem excessivamente elevados e continuam restringindo o comércio, do qual diversos setores da economia dos EUA dependem. Os investidores acompanham atentamente esses desdobramentos, pois qualquer alteração nas políticas tarifárias pode afetar significativamente a dinâmica do mercado.
Nesta semana, o Federal Reserve optou por manter as taxas de juros inalteradas, demonstrando uma postura cautelosa em meio às incertezas econômicas persistentes associadas às políticas comerciais. Embora muitas autoridades do Fed tenham feito declarações públicas, houve um cuidado visível em não abordar diretamente as estratégias monetárias futuras. Essa cautela sugere que o Banco Central está enfrentando dificuldades contra fatores econômicos imprevisíveis, o que complica sua capacidade de oferecer orientações claras.
Atualmente, os traders estão reconsiderando a possibilidade de uma redução nas taxas em julho, refletindo uma potencial mudança nas expectativas do mercado. Dados recentes apontam que a probabilidade de o Fed realizar outro corte de um quarto de ponto reacendeu o interesse entre as partes interessadas. As projeções que indicam a manutenção da taxa atual ganharam força em comparação com estimativas anteriores, indicando uma perspectiva mais moderada entre os observadores.
Apesar dos esforços do Dow Jones para ganhar impulso, o índice segue pressionado após falhar em romper a Média Móvel Exponencial de 200 dias, em torno de 41.600. Atualmente, a MME de 50 dias, situado próximo aos 41.150, atua como suporte. Mesmo diante dos obstáculos evidentes nos indicadores técnicos, o mercado mostrou uma recuperação considerável desde abril, acumulando uma valorização de 12,5% após ter recuado para as mínimas em 37.000, visto que o sentimento mais amplo do mercado segue mais otimista.